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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Marina afirma que Dilma e Serra fazem propaganda antecipada

     A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, afirmou nesta segunda-feira que a petista Dilma Rousseff e o tucano José Serra fazem propaganda antecipada. "Estou me referindo aos dois", respondeu ao ser questionada em entrevista à rádio "CBN" se falava de Serra ou Dilma ao dizer que há pré-candidatos não cumprindo a legislação eleitoral.
     Ela também respondeu sobre a representação do Ministério Público Eleitoral contra ela por propaganda eleitoral antecipada. Na sexta-feira, a Procuradoria entrou com pedindo a aplicação de multa à pré-candidata do PV. A ação foi protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
     Segundo a Procuradoria, a propaganda aconteceu no dia 11 de maio em evento na Assembleia do Rio Grande do Sul. No ato, Marina recebeu o título de cidadã do Estado. O Ministério Público afirma que a propaganda aconteceu por conta de um banner fixado no prédio da Assembleia. A faixa tinha uma foto da pré-candidata e a frase "Marina é a cara do Brasil".
     De acordo com a pré-candidata, a propaganda foi involuntária. "Estou aguardando para saber mesmo se involuntariamente nós estamos extrapolando."
     Marina também negou que tenha motivo político a exclusão de seu nome em faixas no lançamento da pré-candidatura do deputado Fernando Gabeira ao governo do Rio, que aconteceu no Rio. "Foi uma orientação de quem está entendendo a legislação e não quer extrapolar." O PSDB de Serra estará na aliança de Gabeira já no primeiro turno.
     Ela negou que durante a sua gestão no Ministério do Meio Ambiente tenha feito aparelhamento.
     Para ela, é preciso esperar para avaliar se o acordo com o Irã conduzido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve resultado. "Temos que ficar em compasso de espera", afirmou. Segundo Marina, o governo iraniano já desrespeitou acordos parecidos antes e é um país que desrespeita os direitos humanos.
     Marina admitiu que hoje votaria a favor da lei de responsabilidade fiscal e do Plano Real. De acordo com ela, os votos contrários nessas matérias foram orientação do seu partido na época, o PT.
     "Eu digo que foi um erro não termos avaliado que havia um ganho com o Plano Real", disse. Ela disse que não vê problema em mudar de posição em matérias como esse tipo. "Quando mudo de opinião, não é por conveniência, mas por convicção".
     A senadora disse que, se fosse presidente, vetaria a mudança no fator previdenciário, mas manteria o reajuste de 7,7% para os aposentados --aprovados semana passada pelo Senado.
     Ela também defendeu uma reforma previdenciária. "A previdência vai precisar de uma resposta, um saneamento."
Fonte: Creio / Folha Online

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