Em nota, Pr. José Wellington diz estar “surpreso” com igrejas da AD Belenzinho no TO e que trabalhos serão encerrados imediatamente
O presidente da Confradesp enviou nota a Mesa Diretora da Ciadseta tentando esclarecer o porquê de a AD Belenzinho ter trabalhos abertos no estado
A abertura de igrejas no Tocantins ligadas a AD Belém e Confradesp, convenção liderada pelo pastor José Wellington Bezerra, não pegou de surpresa somente a liderança local, mas também o próprio líder assembleiano que afirmou em nota “desconhecer” o porquê de a própria convenção ter aberto igrejas no Tocantins. A informação foi confirmada ao JM Notícia pelo pastor Agnaldo Costa, líder da AD Ministério do Belém em Palmas.
AD Belenzinho no Tocantins
De acordo com o pastor Agnaldo Costa, que também é vice-presidente da AD Belém no estado, o ministério está no Tocantins há três anos, e em Palmas chegou há oito meses e já conta com três igrejas na capital.
Na época, a sua posse foi dada feita pelo pastor Benedito Sousa Santos, presidente do campo no Tocantins.
Segundo a nota, assinada pelo pastor José Wellington, o Ministério do Belém e a Confradesp jamais autorizou a seus ministros a abertura de trabalho fora dos limites do estado de São Paulo.
As igrejas da AD Belenzinho chegaram ao estado por meio da Assembleia de Deus Ministério do Belém, Campo de Limeira (SP), presidida pelo pastor Pastor Levy Ferreira, que já fundou igrejas nas duas maiores cidades do estado, Palmas e Araguaína, e também na cidade de Guaraí.
Sede da AD Ministério do Belém, Campo de Limeira - SP, em Palmas, na 303 Norte
“Vamos estar nas principais cidades do Tocantins nos próximos anos, anunciando o evangelho”, afirmou ao JM Notícia, o pastor Agnaldo Costa, líder do ministério em Palmas.
“Invasão Eclesiástica”
A notícia dada pelo JM Notícia repercutiu, e vários líderes evangélicos, locais e nacionais, opinaram a cerca do assunto. O renomado pastor e blogueiro Geremias do Couto, pastor na AD em Teresópolis (RJ), foi um dos que comentaram sobre o investimento da AD Belenzinho no norte do país. “Tudo isso decorre do hibridismo do nosso sistema eclesiástico, que permite a construção de grandes impérios, onde, nas pirâmides, estão pastores afortunados, enquanto na base se encontram aqueles que andam de bicicleta, mal assalariados” criticou.
Após comentar sobre o nascimento dessa prática chamada de “invasão eclesiástica”, que se iniciou ainda na década de oitenta com um imbróglio envolvendo o Ministério de Madureira, o pastor disse que com essa prática “não estamos construindo o Reino de Deus, mas construindo o nosso reino.”
Exclusão do líder da AD Belém em Limeira
A nota enviada a Ciadseta no Tocantins foi publicada pelo portal de comunicação da instituição. A publicação traz consigo um aviso de que o pastor Pastor Levy Ferreira, presidente da Assembleia de Deus Ministério do Belém, Campo de Limeira (SP), poderá ser excluído caso se recuse a fechar os trabalhos abertos no Tocantins.
“O suposto ministro responsável pela abertura destas igrejas, é o Pastor Levy Ferreira, do campo de Limeira que fica em São Paulo, região do Ministério de Belém. Este mesmo corre o risco de ser desligado da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil.” Informa a publicação do site da convenção.
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